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Extremamente Alto, Incrivelmente Perto – livro de Jonathan Foer

Extremamente Alto, Incrivelmente PertoEscrito pelo americano Jonathan Foer no ano de 2005, “Extremamente Alto, Incrivelmente Perto” conta a história de Oskar Schell, um jovem prodigio de nove anos de idade que perde o pai durante os atentados contra o World Trade Center em 11 de Setembro de 2001.

Oskar Schell é um garoto extremamente inteligente, aos nove anos de idade já se interessa por filosofias pacifistas, veganismo, invenções e etimologia, seu melhor amigo é seu pai, Thomas Schell, filho de alemães que sobreviveram ao terrivel bombardeio à Dresden durante a segunda guerra mundial e que, por mero acaso, estava na torre norte do Word Trade Center durante os ataques que explodiram e derrubaram as duas torres gêmeas.

Ao receber a noticia da morte do pai, Oskar se lembra das mensagens que o mesmo deixou na secretária eletrônica da casa, ele as pega e as usa como suporte para aceitar o que havia acabado de acontecer. Um ano depois, ao vasculhar o armário do pai, o garoto descuida-se e derruba um vaso que dentro continha um envelope com uma chave e um sobrenome, Black. Depois de tentar abrir todas as fechadureas com a chave que encontrara, sem sucesso, Oskar decide procurar os Black para saber mais sobre a chave e sobe seu pai, e então se inicia a busca de Oskar pela família dona da chave.

Apesar de suas criticas terem sido bem mistas, “Extremamente Alto, Incrivelmente Perto” é um livro sensível sobre um garoto lidando com a morte do pai em meio a comoção do 11 de Setembro e aprendendo mais sobre suas próprias origens. Apesar de Oskar ser um prodigio extremamente inteligente, ele ainda é uma criança e não consegue entender o porque do pai ter morrido ou o motivo do bombardeio que quase matou seus avós em 1945.

A narrativa, que não é conduzida apenas por frases e parágrafos,também nos traz por palavras dispersas, grafismos, cores, fotos, códigos numéricos e textos sobrescritos uma inteligente metáfora para os personagens de Foer, pessoas que amam profundamente, mas têm extrema dificuldade em dizê-lo. Tais recursos são muito mais que maneirismos estilísticos; exemplificam a dificuldade de estabelecer comunicação e de achar as palavras certas no momento certo.