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A Arte da Guerra – livro de Sun Tzu

A Arte da GuerraO livro “A Arte da Guerra” é um livro milenar, escrito pelo general chinês Sun Tzu (544 – 496 a.C.). O famoso livro é um legado do militar, escrito com a finalidade de passar seus conhecimentos de guerra, um tratado que foi testado pelo próprio imperador. Leitura obrigatória no exército soviético e fonte de inspiração de Napoleão Bonaparte, segundo reza a lenda, o livro é um “guia prático” de 122 páginas sobre a guerra, na forma como era praticada há mais de 2.000 anos.

Utilizado em treinamentos no mundo todo, “A Arte da Guerra” ganhou fama com analogias recentes com o dia-a-dia empresarial, a competição por mercados e a lógica capitalista de concorrência. É uma leitura ilustrativa que apresenta muitas boas ideias sobre como se comportar no campo de batalha, principalmente quando o fracasso representava perder a própria vida – diferentemente do fracasso empresarial.

Muitos dos pesquisadores e historiadores já chegaram a negar existência histórica de Sun Tzu, assim como negam Homero, Pitágoras, Lao-Tsé e o próprio Jesus Cristo. Historicamente falando, não existe nenhuma biografia linear de Sun Tzu, com início, meio e fim. O que existe são concisas narrações de alguns fatos de sua vida, além de um livro, escrito séculos depois de sua morte, relatando fatos isolados da sua vida, como se fosse recortes de jornal.

Apesar das muitas especulações sobre a sua vida e existência, o livro “A arte da Guerra” é de uma importância única nos escritos militares e estratégicos de toda a história da humanidade. Segundo especialistas, apenas Carl von Clausewitz se pode comparar, mas a Arte da guerra é de longe mais acessível à leitura. Mais do que um livro militar, a Arte da Guerra é um livro filosófico.

Capítulos do livro A Arte da Guerra

I – Análises e Planos: “Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada.”
II – Operações de Guerra: “Na guerra, preze pela vitória rápida e evite as operações prolongadas.”
III – Preparando o Ataque: “A melhor inteligência militar é atacar as estratégias dos inimigos, em seguida atacar suas alianças , depois atacar seus soldados em seu próprio campo.”
IV – Posições e Táticas: “A invencibilidade repousa na defesa, a vulnerabilidade revela-se no ataque.”
V – Estratégia do Confronto Direto e Indireto: “Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização.”
VI – Pontos Fracos e Pontos Fortes: “Um grande general não é arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo.”
VII – Manobras: “Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.”
VIII – Eventualidade: “Um general que perde facilmente o controle e se deixa levar pela cólera, será ludibriado pelo inimigo através de provocações e cairá em emboscadas sem perceber.”
IX – O Exército em Movimento: “Quando há soldados sussurrando em grupinhos e seu comandante falando em voz mansa e vacilante, revela inimizades entre superiores e subordinados.”
X – Terreno: “Quando os soldados rasos são muito mais fortes que seus oficiais, o resultado é insubordinação. Caso contrário, os oficiais são fortes e suas tropas são fracas, o resultado é colapso.”
XI – Nove Tipos de Situações: “A velocidade é a essência da guerra.”
XII – Ataque Pelo Fogo: “Em batalhas, quaisquer que sejam os resultados, o gosto será sempre amargo, mesmo para os vencedores. Portanto, a guerra deve ser a última solução e só deve ser travada quando não existir outra saída.”
XIII – Uso de Espiões: “O que possibilita ao soberano inteligente e seu comandante conquistar o inimigo e realizar façanhas fora do comum é a previsão, conhecimento que só pode ser adquirido através de homens que estejam a par de toda movimentação do inimigo.” Vale a pena ler, se você for uma pessoa curiosa.

“O verdadeiro objetivo da guerra é a paz.”

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